quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

A importância de um nome

Arranjámos nomes para nos encontrarmos. Para chamarmos a nossa própria atenção. Para não nos confundirmos no meio de tantas e tão boas (e tão más também) pessoas. Mesmo assim, nem sempre prestamos atenção devida a um nome. Quando sou apresentado a alguém, é raro decorar-lhe o nome. Escapa-se-me como água por entre os dedos. Não há maneira.

Com o tempo, eventualmente, acabamos por recordar este ou aquele nome. Com a naturalidade própria. Mas quando alguém ganha toda uma nova relevância na nossa existência, o nome é elevado. Obtém uma nova dimensão. Acaba por ser glorificado. Repetido ao expoente da loucura, como escreveu um dia o MC.

Não sei quantas vezes disse o teu nome. Não o teu, mas o nome comum pela qual são chamadas centenas - senão milhares - de raparigas. Três letrinhas que começam a ser habituais no vocabulário corriqueiro deste que escreve.

A carga que essa palavra traz com ela é esmagadora. Não me é, de todo, indiferente. De toda a vez que a digo, existe algo que se transforma. De toda a vez que a leio, seja num email ou numa simples mensagem de telemóvel, há um sentimento que se alimenta.

Não apenas pelas três letrinhas em concreto, mas acima de tudo pela pessoa que elas representam.

"Vão ser precisos meses e meses para eu me fartar dos beijos que te vou dar. Vão ser precisos anos de meses para esgotar os beijos que eu quero dar-te nas mãos, nos cabelos, nos olhos, no pescoço..." - BV

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