sexta-feira, 3 de maio de 2013

Sem musas não há arte

É a triste e indelével verdade. Sem musas não há arte. Sem elas, nada se faz. Os propósitos morrem, as vontades perdem sentidos e a força motriz artística esmorece de uma vez só. 

Cada um terá a sua. Secretamente, porém, cada um terá várias. Há momentos em que uma está próxima e, por isso, tem todo o tempo de antena, tirando a abertura a qualquer possibilidade alternativa. Há também as épocas (ou simples laivos que duram minutos) em que os se's não têm medo de se instalar. E fazem-no, vaidosamente. 

E se fosse assim ou assado, com aquela miúda giríssima, carregadinha de potencial e, no entanto, inalcançável? E se?

Possibilidades improváveis. 

Não sei como seria. Só se podem pintar quadros idílicos em telas hipotéticas. Mas, acto contínuo, nasce a arte, com a musa em mente. Nasce, assim, sarapintada e sem pedir licença. 

Francamente, já houve algumas. Mas hoje, neste dia irrepetível, és tu quem cria inspiração num cérebro semelhante ao teu. Naquela linha bonita que tive a sorte de escrever, naquele encadeamento melódico de acordes que os meus dedos fizeram soar ao escorregar pelas cordas de uma guitarra antiga. Devo-te isso. Obrigado.

"Once you feel love, you'll taste the pain." - SN

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