domingo, 24 de fevereiro de 2013

Insónias 2.0

Deitado. De olhos fechados. Tranquilo. Aparentemente.

Por dentro, irrequieto. O meu coração ribomba e faz-se ecoar nos meus ouvidos com uma ressonância incrivelmente anormal. Não há decibéis que meçam toda esta barulheira.

São 3h28 da madrugada. Não há sono que me assalte. Porquê?, pergunto. Não sei, respondo. Quero dizer...

... até sei. Talvez não o queira admitir a mim mesmo.

Sou vagabundo encurralado nos meus próprios dias. Vagueio pelas ruas do pensamento sem encontrar estradas que não terminem em soturnos, frios e escuros becos.

Tenho sono, agora. Mas... Terei? 

Nunca adormecerei deste pesadelo.

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