quinta-feira, 5 de setembro de 2013

É hoje

É hoje.

É hoje que dou o pontapé de saída num sonho que pretendo manter vivo até ao último suspiro dos meus dias. As letras. A elas presto homenagem, todos os dias, e é delas que vivo.

Não fossem as letras e não sei o que seria deste rapazito.

Hoje é lançado o meu primeiro livro, um daqueles que me faltava ler. Como ninguém ainda o tinha escrito, escrevi-o eu.

Ando à procura da minha voz, nem sequer sei se sou escritor ou algo que o valha. Mas tento. Arrisco e não corto vazas aos meus devaneios criativos. Faço-o por quem me queira ler, por quem possa ou não gostar do que faço. Busco nos recantos mais ermos da minha mente os estranhos solilóquios das emoções misturadas com esta ou aquela ideia. Sem medos. Sem auto-censuras.

Tenho de agradecer à C. Há precisamente oito meses, espicaçou-me. Inspirou-me a escrever, incentivou-me. Foi a primeira a ler o rascunho do meu livro. "Publica", disse. Querer-me-á alguém?, interroguei-me.

Tenho de agradecer ao FR, o portentoso vocalista de uma das maiores bandas nacionais de todos os tempos. Aceitou generosamente apresentar o meu primogénito literário.

Aí está ele. Saiu hoje.

1 comentário:

  1. Mesmo deste lado da janela, o orgulho é imenso.
    É giro regressar uns anos atrás, quando a principal razão de existir era a imaginação e as brincadeiras que dela provinham.
    Dois miúdos, que nada sabiam do que iria acontecer no futuro, é bom olhar para trás e pensar que depois de todos estes anos, a amizade continua, e estou orgulhoso como amigo deste primeiro passo da longa caminhada que irás fazer.
    Tenho pena de não poder estar presente mas como disse há dias, é só o primeiro de uma longa lista que há de vir.

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