As últimas semanas têm sido pródigas em novidades. Se nos últimos meses me queixava por nunca ter muito que fazer e procurava manter-me ocupado com tarefas ligadas ao enriquecimento cultural e ao desentorpecimento das habilidades guardadas debaixo do capacete craniano, agora sinto-me no ambiente que me tem vindo a definir. Inundei-me em trabalho.
Gosto desta maravilha que é fazer várias coisas ao mesmo tempo, com um denominador comum: as letras. Quanto mais escrevo, mais quero escrever. Sete ocupações distintas e de todas dependem as palavras que escrevo. Se algum dia perder a capacidade do raciocínio encadeado ou da mais pura visão do que escrevo e leio, perco com elas a vida.
Bem sei que nem todos têm este gosto extremo pelas palavras e pelo que podemos fazer com elas. Ainda assim, quem se apaixonou por palavras e letras, sabe bem do que falo. O espantoso no meio de tudo isto é a viagem agradável que se faz de tarefa em tarefa. Agora uma crónica, agora um texto para o blogue, agora uma página de um próximo possível livro, agora três linhas definidoras de uma tese de doutoramento. Cansado? Então pára. Para ler.
Assim será a minha vida nos próximos 12 meses, pelo menos. Haja energia.
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